tag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post3402867290505221653..comments2023-04-10T08:40:48.821+01:00Comments on Eva com a maçã: Evahttp://www.blogger.com/profile/00740871999606666680noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-46629692578367088932014-08-05T23:52:41.650+01:002014-08-05T23:52:41.650+01:00:)
é verdade que não sou de falsificações, prefiro...:)<br />é verdade que não sou de falsificações, prefiro o barato genuino do que uma falsificação do que não posso ter. Não gosto de fachadas e não as aguento muito tempo, é verdade, mas o cansaço é demais. Não tenho esperança de voltar a viver nada com a mesma intensidade, mas tenho esperança de viver algo mais verdadeiro, mais reciproco, ainda que nunca mais a surpresa e a entrega seja possivel desta forma, espero que me traga alguma felicidade. Da não raciocinada. Alguma.<br />(e obrigada pela fé em mim e no meu não sucumbimento ;), por alguém anónimo que nem conhece, por alguém assim com este cantinho virtual que sou tão eu. obrigada)Evahttps://www.blogger.com/profile/00740871999606666680noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-22630455242843170702014-08-05T20:08:03.959+01:002014-08-05T20:08:03.959+01:00Vejo alma e esperança no que procura para colocar ...Vejo alma e esperança no que procura para colocar no blog e no que escreve.<br />E se for só uma vez na vida, ao menos aconteceu e foi uma sorte sim.<br />Se a Eva chegar a sucumbir ao plástico, palpita-me que vai ser sol de pouca dura e lá vai rapidamente procurar o ecoponto Amarelo mais próximo para se livrar daquilo ;).<br />E não vou desistir de tentar fazer com que veja as coisas de uma maneira mais positiva, temos de ser uns para os outros e eu que entro assim no seu cantinho virtual sem ser convidada e que gosto tanto de ler o que aqui se escreve, também não é nada de mais dar qualquer coisa em troca e portanto de vez em quando vou dizer-lhe de alguma maneira, que pelo menos esta leitora não quer cá sucumbimentos :) Filipanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-62902156529409847842014-08-05T19:31:56.704+01:002014-08-05T19:31:56.704+01:00O ênfase é sempre esse quando se tem alma e enquan...O ênfase é sempre esse quando se tem alma e enquanto se tem esperança. Eu já não sinto nenhuma das duas, e acho que há coisas que com sorte acontecem uma vez na vida e não mais, por isso a tentação do plástico é grande, mesmo que não seja sapato para o meu pé, sempre dá para se andar. Eu ainda não sucumbi ao plástico mas sucumbi da vida, ou assim me sinto nestes dias que não parecem acabar...Evahttps://www.blogger.com/profile/00740871999606666680noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-35891275029719228872014-08-05T19:02:00.438+01:002014-08-05T19:02:00.438+01:00Estar-se vivo uma vez na vida e tanto e muito e po...Estar-se vivo uma vez na vida e tanto e muito e poder morrer-se e continuar a respirar é um risco que se corre, como acabar na cova sem caixão, sim é chato, mas eu daí ponho o ênfase no tanto e muito que soubemos que é possível estar-se vivo e vejo isso como um privilégio, a que só alguns têm acesso, quem desconhece contenta-se com o que conhece, sim, mais prático, mais cómodo, mas Eva, eu não queria essa felicidade pré fabricada para mim, podem nunca sofrer muito, mas também...nunca...muito...nada :) não é?(e por aquilo que me vão dizendo, sabem que estão a forçar um bocadinho a coisa, resignação, portanto). Sei que quando estamos em pleno sofrimento não conseguimos sentir que exista aí nada de bom, mas visto de fora é o preço a pagar por não nos contentarmos com teatros plastificados e caramba Eva se há coisa que eu admiro é isso, quem paga o preço de não sucumbir ao plástico, assim como a Eva. Filipanoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-65204977682926659802014-08-05T18:14:06.069+01:002014-08-05T18:14:06.069+01:00Sim, aqui para nós talvez seja o que a maioria faz...Sim, aqui para nós talvez seja o que a maioria faz... é o manter as flores de plástico na jarra e ir regando para nos convencermos que crescem, que reagem, que têm vida dentro. Não têm, mas há para quem esse teatro baste, e talvez essas pessoas sejam felizes nessa felicidade pensada, talvez seja possível, se não conhecerem a outra, talvez seja possível.<br /><br />Quanto ao resto, Filipa, é tudo verdade mas o pior de estar vivo, de se estar vivo uma vez na vida e tanto e muito, é poder-se morrer. E pior do que saber isso e ter medo que aconteça enquanto nos sentimos felizes e vivos, é afinal morrermos mesmo. <br /><br />O pior de estar vivo desta maneira é morrer e continuar a respirar.<br /> <br />Se calhar a felicidade raciocinada, tal como as flores de plástico, é mais cómoda, mais prática, as outras como dizes "de caixão à cova" acabam muitas vezes na cova sem caixão... é um bocado chato...Evahttps://www.blogger.com/profile/00740871999606666680noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1920639127535982668.post-25071088545969047752014-08-05T17:36:11.066+01:002014-08-05T17:36:11.066+01:00"Para sentir felicidade teve de recorrer ao r..."Para sentir felicidade teve de recorrer ao raciocínio", "...a felicidade pode ser pensada, convencida se agradar ao nosso amor-próprio." Aqui para nós, não é isto que a maioria faz? ligando a uma reflexão sua mais abaixo, que li para aí 3x :), é o tal comodismo de regar flores de plástico e passar a vida a sonhar com as selvagens, a maioria das pessoas que conheço (talvez mesmo todas as que conheço) é assim, vive uma felicidade raciocinada, já eu, não deixo que me formatem e quando é, é mesmo, de caixão à cova, para o bem e para o mal, sem nem conseguir lá raciocinar muito bem, sim, podemos vir a sofrer muito, muito mais, mas também saberemos muito mais sobre o que é isto de estarmos vivos e termos capacidade de sentir.Filipanoreply@blogger.com