Nem uma palavra em troca de tantas palavras e tantas conversas, de tanta coisa há tão pouco tempo. Tanto nada em resposta a tudo o que se deu sem nada pedir, e quando se pede o mínimo, que nem devia ser preciso, nada, nem uma palavra. Tudo em vão. Tudo vão.
Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
13 junho 2014
Mario Benedetti
Estou a apaixonar-me pela sensibilidade de escrita deste homem. Encontrei um livro dele na Feira do Livro, só um e trouxe-o cheia de pena de não haver mais (e cheia de pena de não trazer um outro do Julio Cortazar que estava vizinho dele)... Não se entende como tão pouca coisa dele está traduzida para português. Talvez o português não seja doce o suficiente para a doçura de alma que ele põe em palavras.
"Ela dava-me a mão e nada mais fazia falta (...) ela dava-me a mão e isso era Amor"
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