Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

17 maio 2013

Verdade...
os dias passam, as semanas passam, os anos passam
e uma pessoa parada, a querer uma vida que não chega, mas que não depende apenas de si mudar...
e para mudar de vida é preciso querer - querer mesmo - senão ficamos parados.
Eu ainda não quis, na verdade, ainda ninguém quis mudar de vida, e aí é que está o problema.
Estou, continuo,  presa mesmo que sem fios, sem nós, sem nada. 
 Há fios de forças invisíveis que me prendem, que me fazem não querer mudar, e por isso me vou ficando. 
A cismar na vida que queria, na vida que quero, e não chega.
 Não sei até quando.
Qualquer dia é Natal.
Tenho de querer mudar.
(Mudar implica, também,  fechar aqui o tasco, tenho andado a pensar nisso, e só de pensar custa.)


4 comentários:

B disse...

O tempo passa...e não se passa nada... Entendo perfeitamente e infelizmente!

Eva disse...

Pois... é isso mesmo! Tudo na mesma, como a lesma, como se costuma dizer...

Anónimo disse...

como o carangueijo será mais correcto.

Eva disse...

esse anda para trás... não fica na mesma.... não sei o que será melhor...