Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
05 julho 2013
Hoje acordei com a dor das árvores;
estou de pé e o meu tronco sustém
o vazio e a solidão dos ramos
côncavos de espera,
impacientes de ternura.
(...)
Lília Tavares
[dizem sempre que as árvores morrem de pé. nunca dizem que morrem sempre de secura ou de veneno, em agonia altiva até ao fim; ou apenas apunhaladas para lhes esquartejarem a altivez aparente de não sentirem o que sentem.]
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Maçãs alheias
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2 comentários:
" as árvores morrem de pé" pois sim tão lindo tão poético.. pois sim, mas a realidade nem sempre tem dessas frescuras...
anyway,
pisca pisca
oh pisca pisca...há tanto tempo, por onde andas rapariga??
Já me lembrei de ti muitas vezes!! Andas chateada comigo...hummmm??
Pois é, às vezes morrer de pé é mesmo muito difícil... eu por exemplo tem dias em que só me apetece atirar ao chão... bahhhh
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