[Foto de Bartosz Tylinski]
Nunca um olhar me seduziu tanto quanto o dela. Dois continentes da mais pura sensualidade, do mais terno acolhimento, da mais devassa cumplicidade. Há duas semanas que não saio de casa: só a ideia de deixá-la sozinha é um sacrilégio. Trocá-la por quê? Pela porra do emprego? Pela companhia dos amigos, essa corja de mal-amados? Pela vidinha, a expediência lamacenta das obrigações e dos compromissos? Deixo-me ficar. A ideia de estar a faltar ao trabalho, de cortar ligações com as pessoas, de responder mal a quem me telefone, de, enfim, deitar tudo a perder, erotiza ainda mais os nossos jogos de amor.
J.P. Simões, O vírus da vida
[o que eu gosto deste homem.... e agora ainda gosto mais, danadinho... sabe o que importa e o que não interessa (exageros literários aparte, obviamente...).
A ser-se louco - ou mesmo doido varrido -, que se seja pelas melhores razões. E ele é-o, ou parece.]
A ser-se louco - ou mesmo doido varrido -, que se seja pelas melhores razões. E ele é-o, ou parece.]
4 comentários:
A cereja no topo do bolo! ;)
ehehheheh... e que bolo!!!
;)
Bo@ noite cereja
Cereja?? Uauuu adoro cerejas! Mas não sou a cereja no topo do bolo de ninguém... Quando for caso-me. Ou nao. Eheheh
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