...caixa de música, copos de vinho vazios cheios de conversa.
Fugidas que se tornam doces mas em que a alma amarga de incompleta quando se lembra. Principalmente quando se lembra que não somos lembrados por quem lembramos sempre.
Noites em que as cartas nos dizem que temos uma essência selvagem, intensa, e em que nos gozam ao dizer que isso está-me nos olhos, não são precisas cartas.
Eu acho que as cartas se enganaram no tempo do verbo, e que os olhos têm esperança ainda de se reverem no futuro... O presente domesticou-me. Demais.
Boa noite.
2 comentários:
Eva, eu acho que quando vivemos uma história marcante com alguém, somos sempre lembrados, lá está, ficará sempre uma marca nossa no outro, digo eu.:)
Fica marcado para quem a história foi vivida com a intensidade que deixa marcas, mas eu ter vivido algo intensamente, não quer dizer, infelizmente, que o outro também o tenha sentido assim. Por isso há pessoas que nós marcam e a quem nós não marcámos. Há pessoas que amámos muito que nunca nos chegaram a amar. É uma realidade difícil e cheia de tristeza, mas acho que infelizmente é assim.
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