Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

23 junho 2014

Já pensei muito, e muitas vezes, sobre esta dicotomia do sim e do não, e nunca tinha pensado nesta perspectiva, ou resumido tão bem e acertadamente a questão, mas é mesmo isto. 
Para quem não sabe dizer não o sim não é nada, é apenas inércia, é o deixar-se ir com o que há. 
Mesmo que esteja sempre implicitamente a dizer não ao seu contrário, di-lo da mesma forma que diz sim, sem convicção, sem reflexão, sem acção. 
É, no fundo, não ter vontades, é não ter vontade de nada, não querer realmente, profundamente, nada. 
É a mais pura verdade. 


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