Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

14 agosto 2014



... Às vezes ainda me acontece isto...
Pergunto-me se alguma vez te aconteceu... 
Ou se realmente dizias o meu nome como quem chama, quando a minha falta te apertava mais... Uma vez escreveste-me um mail que dizia que quando te querias sentir bem bastava pensar nos meus olhos, no meu sorriso, e dizer o meu nome de olhos fechados... E eu pergunto-me se era verdade, ou se o dizias como dizias outras coisas a outras pessoas, que quando descobri e as apanhei, disseste que era o que tinhas de dizer, afinal que haverias tu dizer senão aquelas coisas??... Estas coisas que me dizias também eram porque, afinal, o que haverias tu de dizer?, senão mentir que de tão habituado já te está entranhado... Será que ainda reconheces a verdade, a tua verdade? O que queres e o que gostas? Ou isso é coisa que em ti não existe, como amor não existe... Por ninguém, parece-me...

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