Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
20 maio 2015
Não foi uma garrafa de vinho (o primeiro copo de vinho hoje depunha-me logo nos braços de Morfeu, e eu queria mesmo era abraçar o sossego) foram várias chávenas de chá quente, que conforta e relaxa, só não aquece o suficiente para o frio na varanda. Foi preciso o reforço de duas mantas, mas bem enrolada está-se bem com a noite límpida por cima deste meu pequeno mundo. A lua não a vejo, mas sei que estará pendurada algures no céu. Não a ver não me faz duvidar, mas quando falta o luar a noite não brilha em nós da mesma maneira. A música toca baixinho aqui ao meu lado e enrola-se em mim como as duas mantas que me aconchegam, e aquece quase tanto como o chá. O sossego, esse, hoje sinto-o, talvez da inevitável rendição ao cansaço, ou por ter os pensamentos dormentes. Não os sinto, mal os distingo. Há dormências que são uma benção. Vou só ficar mais dez minutos, enrolada nas mantas que me desenrolam do frio, fechar os olhos e não saber do tempo que passa. Serão sempre dez minutos. Mesmo que não sejam.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário