E no meio de nada surge-me a ternura que não sinto, mas que recordo poisada no silêncio do que não dizes, quando os teus lábios me falam o que te queria ouvir.
Mas como ouvir a ternura? como se ouve o carinho? como se substituem os beijos pequeninos com que me contornas o rosto, que me enchem a alma e a memória, quando ansiedade de nos termos se cala, e os olhos se me inundam de ti?
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