Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
26 maio 2013
O sol até está bom, a música nos fones também, mas o maldito vento estraga um bocado a coisa. Ponho-me aqui a pensar naquela conversa de ontem; as mulheres são umas parvas sempre a tentar perceber e justificar tudo, a pensar que algum dia vão conseguir perceber a lógica de alguns comportamentos. Os homens agem numa qualquer lógica muito própria, tão própria, que as mulheres não a conseguem perceber, ou sequer chamar-lhe lógica. Aquele meu amigo ontem em dez minutos resumiu toda a minha vida dos últimos anos com uma tal limpeza e clareza que só os homens conseguem; eu calada, não dizia nada e ouvia tudo, não lhe confirmei as suspeitas certíssimas e deixei-o discorrer sobre aquela pessoa. E que não, que não tivesse qualquer espécie de esperança que alguma coisa mudasse, nao tinha porque mudar alguma coisa, está tudo bem. É assim, em dez minutos, limpou-me de todas as pequenas luzes que ainda piscavam remotamente no horizonte. É um amigo doido, mas não é parvo, e é homem percebe a espécie a que não pertenço nem entendo.
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2 comentários:
Não ha justificações, não há razões para os comportamentos deles! Eles fazem porque sim, porque lhes apetece dizer e fazer aquilo naquele momento.. Acho que passado uns dias nem se lembram que o disseram, que nos deixaram na esperança de sermos qualquer coisa!
Nem mais Cat, começo a achar que é exactamente isso.. nem se lembram!!
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