"Escolhe os teus rituais, torna rituais os teus hábitos, apercebe-te do que fazes quando o fazes. O tempo é a única coisa de que não vais ter mais. Aproveita-o, não por mudares de vida nem fazeres coisas diferentes todos os dias, mas por sentires, a fundo, cada coisa que fazes, e ao sentires as entenderes, e as escolheres, e as fazeres plenamente, e seres feliz por isso.
Não voltar a olhar o pôr-do-sol como se fosse apenas mais um, não voltar a tomar café sem o saborear e sem pensar na felicidade desse gesto simples, não voltar a fumar um cigarro sem que nos dê prazer. Não dizer “bons sonhos” como se fosse uma frase feita, muito menos dizer “amo-te” só por não ter mais nada para dizer. Não voltar nunca a beijar quem amas como se isso fosse um hábito. Como se um beijo não fosse extraordinariamente importante, como se cada beijo não merecesse, impreterivelmente, ser vivido, ser sentido, ser recebido, ser dado."
Do Menino. Lê-lo é um ritual. Como o último cigarro do dia, já a seguir.
Sem comentários:
Enviar um comentário