Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

17 junho 2014


...parece-me que sim...
e ainda bem.
É quando as coisas correm mal que se vê de que são feitas as pessoas, 
se a luz vem de dentro, ou se só reflectem holofotes próprios para palcos e teatros para entreter públicos...
Não faço ideia de que tipo sou, mas acho que nem ao sol eu brilho muito quanto mais na escuridão. 
Pelo menos sou consistente, vá.... menos mal...eheheh

2 comentários:

Filipa disse...

Quanto às faltas de brilho de que se acusa, deve haver aí uma boa dose de exagero :), mas eu que me tornei sua leitora, digo-lhe que, pelo menos, brilha através daquilo que escreve e por tudo o que por aqui nos dá a conhecer escrito por outros e essa é ou não uma bela forma de brilhar?

Eva disse...

:)
Aproveitar a boleia do brilho dos outros, desde que se faça claramente e sem o roubar, é talvez uma forma de brilhar, sim... é identificarmo-nos com alguma coisa e isso é ser um bocadinho essa coisa, mesmo que nos faltem dedos e alma para escrever assim. Mas obrigada pela parte que me toca ;)