Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
17 junho 2014
Noite tão boa para dormir cá fora. Se ao menos se conseguisse dormir, mas não, entretenho-me aqui a olhar as estrelas, a tentar contá-las, mas elas fogem-me e eu fico a magicar que falta aqui alguém para me encostar e ajudar a contar as tresmalhadas fugidias. São essas que eu quero contar e que me contam dos sonhos por construir, da luz que incendeia os dias mornos. Mas tudo me foge e ninguém me ajuda, e eu não me incendeio e fujo não sei para que onde, não sei para que dias, porque nunca agarro as estrelas que não conto. Conta-mas que eu agarro-as. Não fujo. Prometo.
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