Acabei de ter essa certeza.
Quem me pode salvar?"
Roubado ao Dias Cães.
O meu medo a mim não me trava,
mas não me deixa andar o medo alheio.
Trava-me as pernas
ainda que o medo de andar não seja meu.
ainda que o medo de andar não seja meu.
Doença alheia, tua,
mas dor própria, minha.
E eu, a cura da doença que te tem
que só a mim me dói.
E eu, a cura da doença que te tem
que só a mim me dói.
Tu não és cura para doença minha,
tu és a doença para a minha cura,
a doença tua que a mim me dói.
Se te curo não me dói.
tu és a doença para a minha cura,
a doença tua que a mim me dói.
Se te curo não me dói.
1 comentário:
Adorei! Principalmente a última estrofe!!!
Beijos
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