[foto de Daiga Atvare]
Tocas-me?
(que belas sinfonias os silêncios tocavam se nos tocávamos, sem pautas, sem maestro, na espontaneidade da música dum riso, duma gargalhada, dum olhar traquina de malandro, ou tão profundo de se ler a beijos que engolem a alma.
Agora o silêncio é vazio, remediado com recordações que não se querem. Pautas que nunca foram escritas, mas que se me gravaram na pele, não há maneira de as apagar, queimar, ou dar a alguém que mas toque para fingir que és tu que me tocas.)
Boa Noite
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