Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
21 julho 2015
A manhã acordou-me com boca de beijo.
Apetecia-me um beijo: aquele beijo lento que devagar se emaranha na alma, que saboreia a ternura quente dos lábios, que cozinha a lume brando o desejo ao ponto de urgência explosiva.
Apetecia-me um beijo de mãos, mãos que percorressem a pele levemente mas sem cerimónias. Mãos que docemente partissem dos tornozelos e fizessem caminho pernas acima, com gosto pela viagem, a parar para apreciar cada recanto, por trás dos joelhos, no interior das coxas, sem pressa de chegadas, apenas tornando tudo num beijo longo, quente, demorado.
Beijos que eriçam ardentemente o desejo, que tornam o devagar em intenso, a pele em alma, o momento prolongado à eternidade.
[Hoje acordei assim, talvez por causa disto que li ontem, não sei, sei que tinha de o despejar em algum sítio... não encontrei uma boca à altura...]
Bom Dia
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