Acordar, sem pressas; tomar o pequeno almoço, sem pressas; arranjar-me sem pressas e sair de casa rumo aos barquinhos. Munida de um livro e tempo para parar. Pedir um café, sem pressas bebê-lo ao sol, pensar se me apetece ler, dar por mim, afinal, a escrever e a ver o que está à volta. Dar conta das mãos masculinas nas duas mesas que aconchegam a minha; surpreendentemente gostar dos dois examplares. Parar, para mais uma vez atentar nesta minha mania das mãos, e achar cada vez mais que as mãos são essenciais. Ainda procuro perceber o que lhes procuro.
Parar, parar e estar comigo.
Gosto destes cafés de manhã tardia sempre a tempo, enfunados nas velas recolhidas dos barquinhos que me guardam as viagens parada.
Bom dia
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