Gabriel Garcia Marquez (1927-2014)
[deixou-nos coisas boas, é daqueles que vai, mas ficará sempre, pelo menos em quem o lê com o coração.
E esta frase diz-me tanto, tanto de tanta coisa que não parece, mas está lá. Nesta frase estão quase escondidas as respostas que dou (ou melhor, dava) a tantas perguntas que me faço (ainda). E a resposta, que gosto tanto, não me agrada. E isto parece confuso, mas não é. Parece contraditório, mas não é. É muito claro para mim.]
Boa Noite
2 comentários:
Não é nada confuso. Recordar todos conseguem. Não esquecer é só para alguns. Infelizmente.
Eu preferia esquecer rapidamente. Há quem julgue que eu quero ter sempre razão... O que não sabem é que neste momento, preferia não a ter tido.
Nem sabes como isso me acontece... gostava tanto de não ter razão em tanta coisa, e em todas essas, quase sempre, tenho. Chega a ser cruel. Sofre-se antes(tanto...) e depois.
Às vezes tenho essa tentação - de querer esquecer rapidamente - depois lembro-me que para isso, ou não se tem verdadeiramente coração, ou não se sabe usá-lo verdadeiramente. E eu gosto verdadeiramente de tudo o que verdadeiramente se é e se sente. Gosto de coisas verdadeiras, genuínas, puras, mesmo que selvagens, ou talvez, principalmente essas.
Prefiro continuar com o coração, e a sentir, mesmo que agora só me faça sentir mal...
A capacidade de amar, e por isso de não esquecer, está lá, não se perde. E isso é a melhor coisa.
(no outro dia alguém me dizia que eu tenho uma grande qualidade: "tens capacidade de Amar". Eu respondi que não era qualidade. Ele assentiu com muita piada: "pois, talvez não seja qualidade, mas é o melhor dos defeitos..." E eu tive de concordar com ele.)
:)
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