Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

13 agosto 2010

Não vi estrelas, nem tão pouco me lembrei de pedir desejos tão cheia estava a minha noite de lua e de gargalhadas sonoras de alma e do resto, tão bem que esta lua me faz, tão bem que me sinto, e não, não foi do vinho branco fresquinho de que bebi quase toda a garrfa, nem da sapateira que estava boa, nem das ameijoas para que me guardei. A conversa, o riso sorrido, o sorriso rido escancarado, o calor de uns olhos que entendo e que me entendem ou querem entender sem recriminações, fazem compôr tanta coisa! A amizade é dos melhores amores que se têm. Desejo-te a ti o dobro do que alguma vez desejaria para mim.
Tu és a lua que ilumina a minha noite escura e tantas vezes o desenho do sorriso que tenho e partilho a essa luz, mesmo que reinando o sol.
Esta coisa estranha que se me entranhou desde que nos tropeçámos na vida e em desgostos de tempos tão próximos, resultou nesta coisa de alma que não explico e nem tão pouco arrependo, mais desgostos de amor viessem para tropeçar e cair nesse Amor maior que é esta amizade de que não abro mão ou coração.
E agora vou dormir que sou muito obediente e tu não me deixaste ir ter com o Zé!! O Zezinho que parecia cheio de vontade de conversa...e disse que desde há sete anos eu estou na mesma, senão para melhor!! Realmente isto não se vê nada por fora do caos que vai em cada um. Ainda bem!