Acho que quando gostamos muito de alguém isto não é possível, não conseguimos matar a pessoa em nós, é a própria pessoa que vai fazendo isso, vai-se matando em nós, matando a ideia que tínhamos dela aos poucos, até ao ponto em que já não a sentimos viva na nossa vida. Nunca se consegue matar em nós alguém que amamos porque isso seria matarmo-nos, amarmos é esse alguém fazer parte duma parte muito querida de nós. E isso só permite suicídios dos que anamos em nós, e não homicídios, porque qualquer homicídio seria o suicídio da nossa alma e carne, deixemos isso para quem não (nos) ama.
Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
18 agosto 2014
Por ti vivo
E contigo sou gente
Para ti roubo as rosas
E contigo sonho
Por ti e contigo
Sou amor.
António Alves
[noutros casos acaba a faltar o "des"... desamor.
E eu não sou de rosas, se me quiserem roubar qualquer coisa, roubem-me margaridas se as apanharem por aí... mas margaridas por aí só em sonhos. As rosas, a perfeição, a elite das flores aparece em tudo o que é jardim, já as populares margaridas - e eu digo margaridas e não malmequeres, que são muito diferentes-, garanto que é muito mais difícil. Eu sou uma gaja esquisita, nada a fazer... na verdade se me quiserem roubar alguma coisa, roubem-me o coração. Se o encontrarem. Acho que nem em sonhos... ]
Boa Noite
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