Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

13 junho 2014

Em vão, tudo em vão. Então para quê? 
Nem uma palavra em troca de tantas palavras e tantas conversas, de tanta coisa há tão pouco tempo. Tanto nada em resposta a tudo o que se deu sem nada pedir, e quando se pede o mínimo, que nem devia ser preciso, nada, nem uma palavra. Tudo em vão. Tudo vão.
"- A porta está aberta.... é seguro ir lá ver?
- É pois.
-... ou ainda me aparece lá um homem nu?
- Eu até deixei a porta aberta para se ele aparecer nem ter de bater à porta, podia desmotivar-se, sei lá...."

ahahahahhahaha
Irra!!.... estou sem pachorra para certas coisas... 
as pessoas às vezes (muitas ou sou eu que tenho mau feitio, sei lá...) 
parecem parvas... outras vezes parecem muito parvas,
é pouca a variação, torna-se monótono assim, a sério!!
bahhhhh



...eu precisava das duas coisas...
de tratar a cabeça e que me tirassem o diabo do corpo...
...será que se arranja um dois em um?
...é que as finanças são curtas...
e se ainda pudesse ser médico....uiiiiii então é que era!! 
Tinha a vida ganha!!
(sou mázinha pois sou...)
Bom Dia!!



Mario Benedetti

Estou a apaixonar-me pela sensibilidade de escrita deste homem. Encontrei um livro dele na Feira do Livro, só um e trouxe-o cheia de pena de não haver mais (e cheia de pena de não trazer um outro do Julio Cortazar que estava vizinho dele)...  Não se entende como tão pouca coisa dele está traduzida para português. Talvez o português não seja doce o suficiente para a doçura de alma que ele põe em palavras.
"Ela dava-me a mão e nada mais fazia falta (...) ela dava-me a mão e isso era Amor"