... E é isto... A inexistência...
Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
28 junho 2014
...caixa de música, copos de vinho vazios cheios de conversa.
Fugidas que se tornam doces mas em que a alma amarga de incompleta quando se lembra. Principalmente quando se lembra que não somos lembrados por quem lembramos sempre.
Noites em que as cartas nos dizem que temos uma essência selvagem, intensa, e em que nos gozam ao dizer que isso está-me nos olhos, não são precisas cartas.
Eu acho que as cartas se enganaram no tempo do verbo, e que os olhos têm esperança ainda de se reverem no futuro... O presente domesticou-me. Demais.
Boa noite.
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