Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

26 agosto 2014

O engraçado é que apesar de tudo apontar para eu não valer um cu, parece que o meu cu vale alguma coisa; logo, pela lógica das coisas, eu valho pelo menos um cu. O que é que isso quer dizer é que eu já não faço ideia...
O amor não tem tamanhos nem medidas, ou se sente e é todo, é tudo, ou não é nada. Não há amar um bocadinho, ou amar muito, isso poderá ser gostar talvez, de resto há amar ou não amar. 
E isto foi o que me ensinaram os últimos meses, já não me posso agarrar à dúvida, ou à ideia de poder ser um pouco de amor, de ter sido um bocadinho amada. Agora sei que não foi. Não foi nada. Não fui nada. 
É impossível não ver. 
E se eu o dissesse, a resposta seria para pensar assim se isso me ajuda, não seria negado, não seria confirmado. Mas também já não são precisas respostas, os últimos tempos calaram essa dúvida. Essa pelo menos. A única que importava, que me importava, que me importou.

... Sim, era isto.
A parte que vale a pena, que faz valer tudo o resto.

Boa noite.