Ela diz que é o contrário,
que ela não pode esquecê-lo,
que a partir do momento em que não se passa nada entre eles,
fica a memória infernal daquilo que não acontece.
marguerite duras
[o inferno do que nunca aconteceu. o inferno do que não teve lugar, nem terá. o que já aconteceu quieto no passado, a nada alterar, a nada alimentar, a nada respirar, senão a memória e a memória que traz do que nunca será. o nunca, o meu inferno pessoal do nunca, porque o nunca é para sempre. para sempre o inferno do que nunca foi. como os "ses", que ficam para sempre porque são filhos do nunca.]