Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

06 maio 2012

Morreste-me.
Eu sabia que tu ias ajudar.
[não, não é que o meu amor tenha acabado, porque o amor sobrevive-te ainda. Não é que vá deixar de escrever o que escrevia até agora, não sei se será diferente, se será igual, o que me for sair pelos dedos, mas tu é que já não existes, tu enquanto minha pessoa. Ficou-me o sentimento por uma pessoa que eu pensava que eras, que te estava dentro e que querias ser, ainda que não meu, diferente do que sempre te deixaste ser, e que não faria certas coisas, não outra vez, que não me desiludiria uma vez mais com as suas estúpidas incoerências e desconsiderações.
O amor preenche-me ainda.
Tu não.
Tu não existes.
Ainda bem, facilita.]