Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

06 fevereiro 2013

...e um "c", que cá em casa não há cá desacordos ortográficos... 
(a não ser por gralha ou ignorância mesmo...)

É um trabalho duro, difícil, mas alguém tinha de o fazer...
paciência!!
Não chego para ninguém, ninguém me quer chegar, é assim, é virar-nos do avesso e aprender a estar bem sem ninguém. Ir endurecendo, ir vivendo e sabendo que não precisamos de ninguém para (sobre)viver. Irmo-nos fechando aos poucos, e agradecermos que ninguém nos incomode a tentar abrir a concha em que nos queremos fechar, precisamente para os deixar de fora, para deixar tudo o que possa doer, de fora. 
Os dias vão passando e o mundo vai-se fechando sobre nós. Uma carapaça sobre os ossos vai nascendo, argamassa de lágrimas, mágoas e desilusões. 
Um dia achamos que estamos bem sozinhos, que já nada nos chega pela concha fechada, nosso refúgio e segurança. E é assim que tem de ser, não vale a pena estar com quem não nos quer verdadeiramente. Se não chego, nem vale a pena partir.
Parto-me em retalhos para me refazer de novo, e para não voltar a tentar, para fechar o mundo para mim, e o meu mundo em mim. Esquecer-me que há uma diferença entre viver e sobreviver.
ooops!!...
qualquer dia é bom para aconchegar o sofá!!!
Bom Dia!!