E agora fazer qualquer coisa para trincar, depois, fumar um cigarro no frio que já se sente à janela.
Voltar para dentro, abrir o livro e encher um copo de Porto: boa companhia para quem não a tem.
Tenho de começar, ou de voltar, a ser racional - também eu, pois.
Procurar seguir a razão cheia de racionais razões, e não seguir arrastada pela razão de sentir sem razão alguma, senão essa: sentir: muito e desenfreadamente: estupidamente.
Se temos de decidir racionalmente, que seja... estou destreinada, mas talvez seja só mais uma razão para perceber que deixar-me viver para sentir coisas sem razão é só coisa de gente romanticamente sonhadora. Coisas de livros e filmes. Como aqueles amores, e o que fazem sentir e fazer.
São só coisas da grande tela e romances que se fecham no fim da última página.
A vida não é assim porque temos de decidir racionalmente, e tudo o resto tem mais razão.
(só me pergunto: se assim não fosse não poderia ser melhor? e saltarem histórias da tela para os dias)
E agora cozinha!!