Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

14 setembro 2015



Hoje de manhã, no caminho, a ouvir Ive Mendes e o seu, tão meu, "mistério" dei por um pedaço de lua no céu, meio perdido, um fiapo quase translúcido, uma lua quase pedaço de nuvem. A mesma lua que às vezes ilumina a noite inteira, que brilha como espelho forte e sólido, parecia apenas uma pequena nuvem prestes a dissipar-se e desaparecer. Mas não, é ainda lua, e isso prova-se, vê-se, logo à noite, quando o dia adormecer, já ninguém poderá confundi-la com uma nuvem frágil a dissipar-se. Será outra vez luminosa e os atentos ao luar levantarão os olhos para vê-la, inteira, mesmo que meia.


Bom Dia!