Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

04 maio 2014

Lembro-me duma madrugada como esta, aqui neste mesmo sítio, com o dia também a raiar. Tu com álcool no sangue, eu com Amor a correr-me nas veias. Lembro-me disso como me lembro de tantas coisas. E eu agora aqui e tu aí, nisso. E eu a saber e tu a saberes que eu sei. E isso não muda nada, não te muda nada, nem te importa nada. Não há razão para dizer que não e tem de se tentar tudo. E um dia vais-te arrepender e perceber que tinhas todas as razões para dizer que não e que já tudo tinha sido tentado. Menos eu.