Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
03 fevereiro 2015
Lembrou-se do que um dia tinha recebido pela manhã, dizia apenas "olá amor" e isso era tudo. Como tão pouco pode ser tudo. E como tudo pode ser reduzido a nada em tão pouco tempo. E o tempo não ser nada quando se pensa, ou pensou, sempre em para sempre. O sempre é o tempo todo, mesmo quando é pouco. E é pouco. Sempre.
... espera aí que eu já vou!!
São só cinco minutinhos, sim?
...sim, sim, vamos passear, leva-me para longe e pertinho do que é bom...
agarra-me e não me largues, aperta-me a ti para o bem e para o mal,
eu já estou a descer...
... quando chegar enche-me de beijos como se eu não te tivesse pedido para o fazeres,
podemos até viajar parados, navegar no olhar um do outro na próxima esquina,
passear os dedos por trilhos conhecidos de pele sempre por explorar...
espera, espera um bocadinho que eu já vou,
estou só a desempoeirar o corpo do passado e a limpar a alma do mundo que não gosto.
Quando aí chegar estou pronta para uma viagem a dois no presente para o futuro,
sim, sim, vamos passear...
... quando chegar enche-me de beijos como se eu não te tivesse pedido para o fazeres, como se nunca te tivesse dito nada e tu me quisesses tudo.
(um moço destes mandava-me passear, sem dúvida, sim... mas pronto, não interessa muito essa parte, a outra interessa mais...)
Bom Dia
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