Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

15 março 2013

...como se fosse possível vir fechada, confinada numa lata, pesada em gramas... e tão poucas!!...
(mas vai daí e como se pesa a paixão? como se pesa o amor, ou a raiva, ou a amizade, ou a inveja??? pois... não se sabe, nem sequer, em termos relativos, o que pesa mais e menos...)
Há coisas que não têm dose, e não se confinam por natureza, e se lhe alteram a natureza, deixam simplesmente de ser o que são, o nome que têm pelo que são. 
A paixão é como a loucura, cada um tem a sua dose própria, e o excesso é só uma opinião: cada um tem a sua medida, mesmo que desmedida... afinal como se mede a loucura? como se consegue doseá-la, cortá-la em porções simpáticas, e usufruir sem perigos em boas doses individuais diárias??? 
Isso não é loucura, não pode ser paixão: são psicofármacos e vêm em latas ou em embalagens de cartão. Não é loucura, a loucura é boa, e a paixão também, porque tudo o que há de verdadeiro é para viver à nossa medida - e se formos loucos e apaixonados??? e então? e se formos? qual o problema? 
Não somos compreendidos, olham-nos de lado e chamam-nos doidos... e então? 
novidades?
K'é lá saber!!!!!!

...e sorrir para fora quando o coração chora, porque é suposto sermos fortes... 
e estarmos sempre em cima do salto!!
(não concordo com essa do ter de pensar como um homem (e por várias razões, até)... 
é que eu tenho mais de dois neurónios, e não me parece boa política estar sempre a dar férias aos milhões restantes... ainda se desabituam, e torno-me demasiado masculina...ahahahahah)
Bom Dia!!