Perdi as palavras, perdi-as de mim, perdidas que andam em mim, às voltas, sem saber como, ou por onde, ou por que, sair donde não as encontro. Perdi o rumo das palavras, o rumo a dar-lhes, e a tomar. Parece-me que perdi tudo. De repente, é o que sinto. Que nada resta. E igualmente de repente, nada mudou, tudo está igual, no mesmo sítio, onde nunca houve nada.
Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
26 janeiro 2013
Há dias em que sinto cada osso do esqueleto da minha solidão. Nestes dias não quero ninguém a não ser eu e esses ossos num sítio em que todos possamos respirar e vir melhor. E eu ia a caminho, mas palavras amargas meteram-se no caminho, e a vontade fugiu, refugiando-se na desculpa para mim mesma que a gasolina está cara, que o mar continuará lá para me deixar respirar e encher de força noutro dia. Perdi a vontade de ter força, mais vale cair. Dá menos trabalho.
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