Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

24 agosto 2010

Sinto-te a falta, pois sinto, mas sinto mais a da esperança.
Só não sei o que queria esperar, se te olhar e não ver nada, se que me olhasses e visses tudo. Tudo o que não vês, ou não queres ver.
Vens amanhã ou depois, ditas que racionalizemos a mente que nos mente a cada fuga do pensamento, a cada curva da memória, mas apenas porque não queres racionalizar-te doutra razão, que mais razão não é, do que sentir sem qualquer razão. Sentir. Só e tanto.
Tenho esperança de não o ver nos teus olhos a dançar e a convidar os meus para um tango mudo que não podemos dançar. A razão não te toca o sentir, ou o sentir não te muda a razão, e são precisos dois sentires sem razão para fazer essa música. Para dançar esse tango, que convidas e recusas.