Aqui, sentada às escuras à beira da janela, vejo a lua lá fora e a ti aqui dentro.
Vejo-te na sombra do luar na parede onde tu vias um grão de café, uns pulmões... Vícios, disse eu, que vi uma boca deitada e dois velhotes inclinados um para o outro - vícios, cada um com os seus, pensei eu...
E penso agora que tu estás sempre onde eu estou, mas eu nunca estou onde tu estás;
nem sequer a minha ausência está presente.
Boa noite