Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

22 novembro 2012



(...)
E vem aqui pra cá
Porque eu quero te beijar na sua boca
Que coisa louca
Vem aqui pra cá
Porque eu quero te beijar na sua boca
Ai que boca gostosa
(...)

Acordei com isto na cabeça, ou apareceu-me pouco depois, não sei de onde, não sei porquê. Não percebo. Nem percebo como certas coisas são possíveis, ou compreensíveis. Como é que coisas destas nos dão vontade de partilhar com certas pessoas, ou porquê. Ou donde veio, ou vem, essa vontade, ou se sempre existiu, mesmo que gastemos as nossas energias a contrariá-lo, só porque sim, porque estamos magoados e não queremos por fora, mas por dentro queremos, e de vez em quando traímo-nos e fazemos coisas que não entendemos. É nesse trairmo-nos que às vezes nos conseguimos, afinal, ser mais fieis a nós mesmos, mais próximos da verdade que queremos negar.

Há coisas que nunca entenderei, e não sei quando deixarão de me assaltar os dias para me deixar na penúria do que fica depois de mim depois de ti. Não sei mesmo.

Que coisa louca.

Ahhhhhhh.... Bom dia! (pelo menos que seja para vocês...)