Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

30 agosto 2015

Há bocado apercebi-me, por um comentário que deixaram, que tinha publicado um post que não sabia que tinha publicado, era para ficar nos rascunhos, naqueles rascunhos que servem para libertar pesos, ou para pôr pensamentos preto no branco, tentando organizá-los, desembrulhá-los, e no caminho também a mim. São devaneios e coisas minhas, que não pertencem aqui, como ultimamente tão pouca coisa tem pertencido, aliás. Mas isto para responder a esse comentário, que falava de almas grandes, é que não sei de nada disso do tamanho das almas, mas sei que a minha sente o que sente e não tenho grande mao nela nesse campo, infelizmente. E as vezes há um sentido de justiça - ou de injustiça -, que nos arranha os sentires, e deseja-se que a vida, de alguma forma, equilibre as coisas, ainda que não queira ter participação alguma nesse ajuste de contas da vida, pensa-se nele, mas na verdade desconfio sequer que exista...