Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

12 abril 2015

As expressões são curiosas... Dizemos pôr-do-sol, como se o sol tivesse alguma coisa com isso, como se se mexesse, como se fosse embora. Mas não, na verdade o sol não se mexe, somos nós que nos mexemos, mesmo que estejamos parados... Porque estar parado em cima de algo que mexe, é mexer também. Em conjunto. A culpa não é do sol, é nossa, mas até as expressões mostram erro de perspectiva, só porque a uma primeira vista somos nós que deixamos de ver o sol que parece esconder-se atrás do horizonte. Há tantos erros cómodos de perspectiva por aí, e tantos passam da primeira, segunda e terceiras vistas... Mas ver o cómodo é mais fácil que pensar no que se vê, ou no que não se quer ver...