Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

18 fevereiro 2012


Luz de fim de tarde, o sol no horizonte em cores quentes, a brisa a ondular os cabelos, um cigarro e isto nos phones. Tudo bem enroladinho numa manta e a cabeça cheia de coisas sem lugar para arrumar, tudo baralhado e um sorriso teimoso que surpreende entre passas do cigarro. E não se entende eu não me entender, eu não entender nada, e achar que isso é entender tudo o que não pode ser entendido. E entretanto o sol esconde-se, como é que uma coisa tão grande, tão boa, tão quente se esconde atrás do horizonte tão depressa??