Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
25 março 2012
Estive a tarde toda na varanda, o sol está óptimo e está-se bem, ou estaria, que nem ler consegui com a cabeça a atrapalhar-se nas palavras, e tu na cabeça. Desisti e deixei-me dormir, acordei há pouco, não posso continuar assim, sempre que estás mal ou alguma coisa te abana, ou parece abanar, resolves preencher o vazio, dizes coisas, dizes que morres de saudades, que queres ficar. Tu ficas melhor, no dia seguinte estás melhor, mais leve, mais bem disposto. Eu fico só mais só, mais cheia de ti, mais cheia de vontade do teu colo e de me perder no mimo. E a única coisa em que me perco é em mim mesma, na varanda, à luz do sol ao som de música. Não pode ser, qualquer coisa tem de mudar, talvez eu.
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