Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

17 junho 2014

...eu bem digo que preciso dum exorcismo... 
e esta parece-me a melhor maneira de me tirarem o diabo do corpo...
ou tentarem muito e com afinco...
bahhhh...

... e o comentário da Filipa no post anterior lembrou-me desta foto guardada há muito,
 e que agora fui buscar ao fundo do baú.
E é verdade, há quem tenha luz própria e quem a reflicta e tudo tem o seu lugar e a sua beleza, por isso temos o Sol e temos a Lua. Um é a vida, o outro o sonho.
Deve ser por isso que me fico embasbacada a olhar para a lua, é a vida reflectida que se sonha.
Que sonho.

...parece-me que sim...
e ainda bem.
É quando as coisas correm mal que se vê de que são feitas as pessoas, 
se a luz vem de dentro, ou se só reflectem holofotes próprios para palcos e teatros para entreter públicos...
Não faço ideia de que tipo sou, mas acho que nem ao sol eu brilho muito quanto mais na escuridão. 
Pelo menos sou consistente, vá.... menos mal...eheheh

Noite tão boa para dormir cá fora. Se ao menos se conseguisse dormir, mas não, entretenho-me aqui a olhar as estrelas, a tentar contá-las, mas elas fogem-me e eu fico a magicar que falta aqui alguém para me encostar e ajudar a contar as tresmalhadas fugidias. São essas que eu quero contar e que me contam dos sonhos por construir, da luz que incendeia os dias mornos. Mas tudo me foge e ninguém me ajuda, e eu não me incendeio e fujo não sei para que onde, não sei para que dias, porque nunca agarro as estrelas que não conto. Conta-mas que eu agarro-as. Não fujo. Prometo.