(Fernanda Mello)
... Quero, quero, quero. Quero tão pouco, quase nada: domingos de manhã, cama desarrumada, aquele beijo, o olhar que não cansa... E o quase nada é-me tudo, quero tudo demais. Mas querer não chega para fazer aparecer alguém que queira o mesmo tão pouco, quase nada.
E então não quero querer nada, porque os nós desatam e eu demoro a desatar-me, parece que desaprendi a não querer, leio estas coisas e quero quero quero... Como não querer?
Bom dia.