Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

14 setembro 2012

O que me apetecia agora era isto... e um jantar calmo depois dum duche,
 e depois isto outra vez, ou mimo, ou um filme enroscadinho, ou enroscadinho sem filme nenhum na varanda debaixo do manto de estrela e a luz duma vela...
 (sim, porque eu não tenho jardim em casa, nem lamparinas dependuradas.. é uma pobreza...)

Este moço, de seu nome Kevin Baker, padeiro portanto, pelo menos de nome, faz-me pensar porque não haveria padeiros destes no tempo em que o padeiro nos deixava o pão pendurado na porta de casa... 
ou então, com padeiros assim, por que não regressar a esse costume... 
só me parece que este pão só deve ser padeiro de nome...
(.....tem um bocado orelhas de abano, mas pronto, face ao mercado, a gente deixa abanar...)

Roubei as flores ao frasco que faz de jarra antes de sair de casa.
Fui pô-las na tua mesinha de cabeceira.
Para me veres quando acordares.
Para saberes, mal acordares, que gostam de ti e dos teus sorrisos.
Que voltam atrás para os provocar, para os assegurar.
Voltam atrás quantas vezes precisarem.
Para teres a certeza que acordo e tu acordas comigo,
 que estás em todas as flores por onde passo, 
que me apetece roubar para te levar comigo, ou só para te devolver a ti.
Volto atrás quantas vezes quiser e quantas for preciso.
(a imaginação é uma coisa abençoadamente tramada!!!)
Bom Dia!!