Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

30 abril 2013

Ahhhhhh...... pois.
Então se se desiste é porque não é.
Também sempre achei.
Eu nunca desisti, mesmo quando sempre desistiam.
Depois deixou de ser desistir, passou a ser não querer.
Não querer não deixa sequer espaço para dúvidas...
amar não é querer ou não querer, é amar.
Ou se ama, ou não se ama, ponto.
(como alguém um dia escreveu)
Não há espaço para desistências e ainda menos para não querer.


"ficar em silêncio quando o outro espera uma palavras é cobardia" - nunca tinha resumido a coisa assim, mas é mesmo isso, sim. 
Depois há quem diga que o silêncio já é resposta, é a resposta que quisermos, se é o que pensamos, é essa. Se temos um raciocínio lógico, deve estar certo, deve ser isso. 
É fácil, e não tem de se bater de frente com nada, assumir nada, dizer nada, assim nada é difícil. 
Nada é nossa responsabilidade: não dizemos nada, e o silêncio o outro que o entenda como entender, que deve estar certo. Se não estiver, paciência, também não faz mal, não é problema nosso querer dar respostas ao outro, isso é problema do outro, e ele que se dane, o importante somos nós.