Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

16 abril 2014

...e agora fiquei a pensar, se não as tivesse apagado eu, agora perdia as mensagens todas, todas desde a altura, há uns dois meses, em que a caminho de casa, ganhei coragem e apaguei tudo... e agora ponho-me a pensar o que me custou que desta vez ficasse apagado, e  foram poucas as que me deixam pena de ter apagado - coisa estranha só por si, ou talvez não de tão estranho andares... Lembro-me de uma em que dizia que os tempos longe eu aguentava tentando agarrar-me à ideia que se realmente gostasses, haverias de vir ter comigo, que de alguma maneira arranjarias maneira. E perguntei-te que pensavas tu, do teu lado, e respondes: "amo-te", que pensavas isso, que me amavas, que no meio de tudo só pensavas isso, sentias isso. Nesse mesmo dia houve outra que não me esqueço, que se gostarias de ser o homem da vida de alguém, era de mim, e que querias que eu fosse a mulher da tua vida.
E agora as mensagens apagadas, ainda na minha memória as que apagadas não se foram de mim. Das mensagens nem rasto, e dessas tuas palavras e de tanta coisa, também não.... nem rasto. 
Onde anda tudo isso? Onde andas?