Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

02 abril 2014


"É o primeiro beijo o único beijo que importa.
É tudo. É quente e deixa marcas nos lábios da alma.
É o mais forte, o mais intenso.
É o primeiro beijo que conta.

O primeiro beijo não se esquece, não se perde no tempo. Tem sabor a eternidade e não é perfeito na sua perfeita forma de ser.
O primeiro beijo é tão mais que o primeiro beijo. São os toques no cabelo, são os olhos que se encontram de perto pela primeira vez. É o sorriso nervoso e o «quero-te» em silêncio. É a explosão que se dá, é o que damos a quem se dá.
É o medo, é a pressa, é o toque na cara, a mão na cintura e um querer louco que cada segundo dure um pouco mais de um tempo que, a correr, passa tão devagar.

O primeiro beijo nunca é "só" interessante para quem o sente. Nunca é suficiente mas nunca sabe a pouco. É tudo o que importa e é quando tudo acontece. É quando sei que te vou amar uma vida inteira mesmo que dure só uma noite. É a minha boca na tua, o teu calor com o meu, sem nada nos entretantos.
São momentos de vida. Ali. Nossos."

Do miúdo.

Cheio de razão.


Começo a ter disto...mesmo que soubesse explicar, às vezes já não apetece...

[foto de Claudio Montegriffo]

"Não podemos ser o super-herói de alguém que está perdido. Não podemos curar alguém que está quebrado. Não podemos completar alguém que está incompleto. Não podemos realmente salvar alguém. Por muito grande e sincera que seja essa vontade de o fazer. Tomar para nós essa tarefa é uma luta inglória da qual dois seres saem exaustos e confusos. Algumas batalhas tem de ser travadas dentro de nós. Não podemos salvar alguém, podemos apenas amar alguém. Amparar a queda, secar as lágrimas, oferecer o calor de um abraço… e esperar que essa pessoa encontre em si, um dia, a vontade de se curar. Podemos apenas amar alguém… e esperar que aprendam a amar-se também."

Quem tenta ajudar uma borboleta 
a sair do casulo mata-a. 
Quem tenta ajudar um broto 
a sair da semente destrói-o. 
Há certas coisas que não podem ser ajudadas. 
Tem que acontecer de dentro para fora.

Rubem Alves

Roubado ipsis verbis, à semelhança dum crime quase-perfeito :) , DAQUI, texto e citação. 


[...infelizmente parece-me que é verdade, porque estava muito precisada dum super-herói, muito mesmo.]




Preciso de alguém com quem me entenda e me entenda, que pense em mim, 
com quem me dê bem e que me saiba ouvir e me falar, 
preciso de alguém que comunique bem comigo- é o mais importante, dizem.
preciso de quem me varra as angústias com beijos e sussurros que se sentem por baixo da pele, 
preciso de quem me murmure amores aos sentidos da alma.
preciso dum olhar seguro que me aconchegue de Amor.
preciso dum colo que me carregue até voltar a saber andar ao seu lado pelo meu pé.
preciso de alguém que perca o Norte por mim e que me dê um Norte, 
preciso que seja a minha bússola, a apontar sempre, certa e confiante, para o mesmo horizonte: o seu Amor por mim
preciso dum perdidinho por mim que se perca em mim, nunca de mim.
preciso de alguém que não é quem eu quero.
querer é tudo, precisar é pouco.
Agora quero querer pouco.
É preciso.

Boa Noite



Hoje dói-me pensar,
dói-me a mão com que escrevo,
dói-me a palavra que ontem disse
e também a que não disse,
dói-me o mundo.

Há dias que são como espaços preparados
para que tudo doa.

Só deus não me dói hoje.
Será porque ele não existe?

Roberto Juarroz
in Poesia Vertical


[... há dias assim. Há alturas em que só me apetece adormecer sem compromisso de acordar, em que uma pessoa se sente morrer, sem saber se é de dentro para fora ou de fora para dentro, depois percebo que estou pior que morta - muito pior - por ter sobrevivido a tantas mortes sucessivas, e que o que resta não encontra cordão umbilical que me agarre à vida, nem vontade de o agarrar se houvesse. ]

30 março 2014

"Era como se tivesse uma agulha assassina num certo sítio dos pulmões e se respirasse com cuidado podia evitar senti-la. Mas de vez em quando tinha de inspirar fundo, e ainda lá estava."

Alice Munro, in Fugas
... E assim de repente lembro-me duma vez em que disseste que te foste deitar mais cedo para ficar a falar comigo por mensagem. Lembro-me, lembro-me bem desse dia - noite, melhor dizendo-, lembro-me onde estava e que tu estavas aí. Lembro-me bem, mas às vezes acho que me devo enganar, e deve ser só uma leve ideia de qualquer coisa, de uma outra vida. 

28 março 2014



Perguntaram-me: onde vais?
E não sei onde vou, só sei que tu me prendes.

Geraldo Bessa Victor
in As raízes do nosso amor

[...sem me prenderes, sem te agarrar,sem me quereres agarrar.]

27 março 2014


"Porque nos apaixonamos?

(...)
De cada vez, pensas que estás apaixonado pela mulher, mas depois percebes que estavas apaixonado por outra coisa.
Apaixonas-te pela idéia de estar apaixonado, pela idéia de Amor; pela simplicidade das relações sem compromisso; ou pela imagem que os têm de ti, pelo facto de quase te idolatrarem; por uma sintonia de gostos e de poetas e de autores e de coisas que gostam de fazer; por uma idéia e um conceito e um plano de “família”; por uma afinidade de histórias de vida e pela capacidade de rir juntos.



E um dia percebes que te apaixonaste e desta vez não sabes porquê. Um dia, se tiveres sorte, estás apaixonado sem o saber explicar. Sem perceber porque aconteceu nem como aconteceu, sem conseguir pensar em uma ou em três ou em cinco razões para sentires o que sentes.
E o tempo não te ajuda a perceber razões – porque nessa altura o tempo não te dá distância, apaixonas-te novamente todos os dias.
Talvez as coisas que não têm razões sejam as que são feitas de todas as razões.
Talvez estejas realmente apaixonado por alguém exactamente quando não saibas escolher uma ou duas ou três coisas de que gostas nela. 
Talvez seja mesmo assim quando se ama; não é por causa “disto”, nem apesar “daquilo”."


Já tantas vezes disse isto, do gostar sem razão, gostar sem saber qual a razão, sem saber enumerar as razões, e essa, ser a melhor razão de todas. Aliás, acho que a única quando se fala em estar realmente apaixonado, quando se fala em gostar realmente de alguém. Mas a sério. Gostar a sério.
É por isso que fico tão triste quando me apontam qualidades, quando gostam de mim por isto ou aquilo, porque gostam de estar comigo, porque dizem que nos damos bem, porque comunicamos, porque assim e assado - em vez de dizer "eu gosto dela, ponto final", espraiam-se em razões (que mais parecem justificações) tão gizadas a regra e esquadro, e racionalizam o que se quer selvagem e sem fronteiras definidas, porque quando se gosta, se barreiras havia, desfizeram-se no caminho, caíram por terra. E o que se ergue em força, de pedra e cal, é isso: o gostar, ponto final.
Amar, afinal.

25 março 2014

Sim, voto nisto.
E faço por isso.
E tu?


Um dia,
quando a única regra
for a ternura da manhã
acordarei entre
os teus braços,
a tua pele será
talvez demasiado bela,
e a luz compreenderá
a impossível
compreensão do amor.

Um dia, quando a chuva
secar na memória,
quando o inverno
ficar tão distante,
quando o frio responder
devagar com a voz
arrastada de um velho,
estarei contigo e cantarão
pássaros no parapeito
da nossa janela.

Sim,
cantarão pássaros,
haverá flores,
mas nada disso será culpa minha,
porque eu acordarei
nos teus braços e não
direi nem uma palavra,
para não estragar
a perfeição da felicidade.

José Luís Peixoto

[...quero a minha perfeição da felicidade... e é parecida com esta... "quando a única regra for a ternura".
Não preciso do inverno distante, de pássaros ou flores, ainda que goste, só quero não conseguir distinguir os meus braços dos teus, ou a minha boca do teu sorriso, ou o teu beijo da minha pele. Não distinguir a realidade da felicidade, pelo menos pela manhã e ao anoitecer. Pelo menos todos os dias. Pelo menos.]
Bom Dia!!

24 março 2014


"O amor não tem de cumprir critérios, só tem de nos fazer felizes. Mas se encontras com quem ser pleno, abre-se dentro de ti uma porta que nunca mais vais conseguir fechar: depois de encontrares alguém em quem consigas ver o arco-íris, a escala musical, todas as matrioshkas ao mesmo tempo, nunca mais nada vai ser igual na tua vida, nem nunca mais vais conseguir ver ninguém com os mesmos olhos**.

E esse amor com as notas todas é coisa para te fazer feliz, e é coisa para fazeres durar."

** é o efeito descrito por Platão no livro VII da República, na chamada Alegoria da Caverna


E o Menino sempre a lembrar-me o que quero esquecer que sei, e não consigo. 

Há coisas que depois de sentidas, vividas, não dá para apagar da alma; ficam gravadas, e mesmo o tempo que passa apenas as torna mais esbatidas, mais escondidas em nós, mais ilegíveis aos outros, mas sabemos sempre - pior, sentimos -,o que são aquelas inscrições que nos ficaram gravadas por dentro do código genético da vida, da nossa vida. 
A mais pequena memória afunda-nos em recordações, em comparações sempre perdidas, em sorrisos tristes avessos ao presente, em vontades sempre desfeitas. Deixamos de acreditar que o impossível é possível, porque vivemos esse impossível, porque o conjugamos no passado, e curiosamente, vamos deixando de acreditar nele, mas mais nada nos serve, nos servirá,  "nunca mais nada vai ser igual na tua vida, nem nunca mais vais conseguir ver ninguém com os mesmos olhos". 
E é uma pena, e ao mesmo tempo, hoje em dia, penso ser uma bênção também. 
Aceita-se melhor a vida depois de desistir dela.
O impossível - a plenitude-, rouba-nos todas as outras possibilidades, o possível - o comezinho-, torna-se para nós impossível de viver, torna-se sobrevivência. Mas sobreviver é instinto, viver é vontade. 
É mais fácil sobreviver (ou assim me ando a convencer...).

23 março 2014

"Aquele amor sem libertinagem era para ele qualquer coisa de novo, e que, fazendo-o sair dos seus costumes fáceis, lisonjeava ao mesmo tempo o seu orgulho e a sua sensualidade. A exaltação de Ema, que o seu bom senso burguês desdenhava, parecia-lhe, no íntimo, encantadora, pois se dirigia à sua pessoa. Então, certo de ser amado, deixou de se constranger, e insensivelmente as suas maneiras mudaram.
Já não tinha, como outrora, daquelas palavras tão meigas que a faziam chorar, nem daquelas veementes caricias que a enlouqueciam; de modo que o grande amor em que vivia mergulhada pareceu diminuir no seu íntimo, como a água dum rio que fosse absorvida pelo próprio leito, e Ema avistou o fundo lodoso. Não queria acreditar; redobrou de ternura; e Rodolfo escondia cada vez menos a sua indiferença."

Gustave Flaubert, in Madame Bovary

18 março 2014


— É pecado sonhar?
— Não, Capitu. Nunca foi.
— Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?
— Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer.

in Dom Casmurro, Machado de Assis

14 março 2014


Ama.
Lavar os dentes ao lado de quem amas.
Apalpar-lhe descaradamente o rabo.
Comer chocolates até te fartares.
Passar a noite a dizer asneiras.
Beijar sempre de língua.
Passar o dia a dizer asneiras.
Mandar o chefe bugiar.
Passar a vida a dizer asneiras.
Deixar declarações de amor escondidas pela casa.

(...)

Beijar incansavelmente.
Não te levares minimamente a sério.
Dispensar quem te chateia.
Tocar um instrumento qualquer.
Perdoar quem é humano.
Desistir do que não te serve.
Lutar pelo direito à parvoíce.
Escrever um livro.
Dar prioridade ao prazer.
Ler um livro.
Nunca desistir de quem amas.
Aprender desvairadamente.
Fazer cadeirinha com quem amas.
Ensinar desvairadamente.
Perder a respiração pelo menos uma vez por dia.
Nascer pelo menos mais uma vez do que as vezes em que morreres.
Viver desvairadamente.
Te.


Pedro Chagas Freitas

[era isto. e mais umas coisas. nossas, só nossas. 'tá bem. Te.
mas nada, nada em ti, para ti, te faz dizer Te. este Te. um Te de ti que seja só meu, só possa ser meu. como o meu Te de ti. namorar-Te. viver-Te. amar-Te. ser-Te.  Te.]

08 março 2014

" O que a exasperava, era que Carlos não parecia ter a mínima suspeita do seu suplício. A convicção em que ele estava de a fazer feliz parecia-lhe um insulto imbecil, e a segurança que afectava, uma ingratidão. 
(...)
Desejaria que Carlos lhe batesse, para poder detestá-lo com justiça, vingar-se dele. Por vezes surpreendia-se com as conjecturas atrozes que lhe vinham ao cérebro; e era preciso continuar a sorrir, ouvir-se a si própria dizer que era feliz, fingir que o era, deixar que os outros acreditassem?
entretanto, repugnava-lhe essa hipocrisia. Assaltavam-na desejos de fugir com Léon para qualquer sitio, muito longe, onde tentaria um novo destino; mas logo na sua alma se cavava novo abismo, cheio de escuridão.
-Afinal, ele já não me ama - pensava ela -; que fazer? Que socorro esperar, que consolação, que alívio?"

Gustave Flaubert, in Madame Bovary

[... e para apaziguar a alma, acalentar o coração, aliviar a angústia, pergunta-se se se perdeu a pessoa??... e depois? ]

"Teriam só aquilo para dizer? Nos olhos de ambos, todavia, desenhava-se um dialogo mais serio; e enquanto se esforçavam por encontrar frases banais, sentiam a mesma languidez invadi-los aos dois; era como um murmúrio da alma, profundo, ininterrupto, que dominava o das vozes. Tomados de espanto por aquela nova sensação de suavidade, não pensavam em comunica-la nem em descobrir-lhe o motivo. As felicidades futuras, como as margens dos rios tropicais, projectam na imensidade que as precede a sua indolência natural, espécie de brisa perfumada, e nessa embriaguez adormecemos, sem nos inquietarmos com o horizonte que ainda se não vê."
(...)
" Quanto a Ema, não perguntava a si própria se o amava. O amor, pensava ela, deveria chegar de repente, no meio de esplendor e fulgurações - tempestade celeste que se abate sobre a vida, a subverte, extirpando as vontades como folhas e arrastando para o abismo os corações. Ema ignorava que, nos terraços das casas, a chuva forma lagos quando as goteiras estão obstruídas; e assim se convenceu de estar em segurança, quando, subitamente, descobriu uma fenda na parede."

Gustave Flaubert, in Madame Bovary

06 março 2014


gostar é estar junto
até quando não.

gostar é estar junto
nem que seja no passado,
o passado presente,
escondido debaixo da pele,
onde o sol não desbota
e a chuva não lava,
onde o fora não chega.

gostar não é precisar,
é não precisar de gostar,
porque se gosta
sem saber precisar como

precisar é subserviente à utilidade
gostar é selvagem,
serve-se a si próprio
e não serve para nada,
não é escravo de nada
senão de si mesmo

as melhores coisas da vida
não servem para nada,
sobrevive-se sem elas,
mas só essas fazem viver.

gostar é estar junto
até quando não se precisa.

14 fevereiro 2014


Eu já sabia o que ia fazer hoje. 
Ia enviar-me fotografada a retalhos... um ombro, a linha do pescoço, a curva da anca, a sobrancelha, aquela curva que segue o contorno onde as costas mudam de nome, as pernas e a boca em beijo... Ia mandar-lhe de quando em quando, pelo telemóvel, pedaços de mim, a preto e branco - sempre a nostalgia melancólica do preto e branco - ia sorrir enquanto o fazia, ia imaginar o momento quando chegasse ao destino e fosse aberto. Ia salpicar o dia assim, de coisas que esperava que gostasses... e que te fizesse esse sorriso lindo e malandro. 
Não fiz, não foi este ano, mas farei ao que for meu próximo namorado. Enviar-me-ei em retalhos fotográficos, a conta gotas, durante o dia, para me dar-lhe inteira ao fim do dia quando lhe cair nos braços à espera que a vontade de me abraçar cada bocadinho daqueles de mim seja tão grande, tão boa e tão doce como aquela que sinto agora por quem nada sente. 
Bem sei que sou tonta, que se calhar não arranjarei um tonto que goste destas tontices, que ache tontices parvas, que diga que não liga ao dia - e eu também não ligo, mas às vezes dá-me desculpa para fazer umas tontices mais tontas (este dia, ou aniversários, ou datas que me marcam por alguma razão, ou só porque me apetece, pronto)... Porque a vontade de abraçar, e querer ser abraçada em cada pormenor, em cada riso e sorriso, ao fim do dia, isso - felizmente, ou não tão felizmente - tenho-a todos os dias. É essa a minha prenda de enamorada todos os dias, o dia do bêbado do cúpido só me dá asas para coisas mais parvas e que não se encontram em lojas.
Dou por mim a pensar, a projectar o fim do dia... quando, finalmente sozinhos, enroscados um no outro em frente à lareira íamos murmurar parvoíces e rir enquanto nos contássemos a tontice do dia na primeira pessoa de cada um. Onde estava quando viu a primeira foto, o que pensou, o que pensei... enfim aquelas coisas parvas que me fazem estar a sorrir feita estúpida agora, antes de fechar a janela do blogger e voltar à vida e à casa vazia, à lareira sem calor junto, aos meus dias e à minha realidade. 
Enfim... um dia a vida acontece. Acontece-me. Um dia. 

P.S. - os telemóveis são um potente aliado do namoro desavergonhado, desde fotos a trocar, a mensagens a trocar para lá de malandras e nos limites da decência de cada um (e cada um tem os seus, e nós tinhamo-los parecidos)...revela-se uma grande invenção se bem aproveitada... foi o que também conclui quando me lembrei de fazer isto... aproveitem!
P.S. 2 - curiosamente nunca penso ou imagino que alguém me pudesse fazer a mim uma tontice deste género, ou doutro, uma brincadeira qualquer... e nunca ninguém (mentira, acho que uma percebeu pelo embrulho brincadeira do meu dia de anos...) percebeu que prendas não me fazem nascer o sorriso de dentro que só me sai pelos olhos. Sou esquisita, ou exigente demais, se calhar.
...eu acho que isto é MESMO assim...
...é lindo, mesmo...
se for assim.