Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
04 julho 2010
Este cheiro que me abraça, este cheiro salgado que se impregna na alma por todos os poros, que nos beija e nos abandona a esta inquietude calma. Este mar que não pára, como um coração enorme que não pára de pulsar, forte na sua convicção de ser, que se mostra a cada onda que rebenta e recolhe a si, para a devolver uma e outra vez. Sempre a mesma, sempre outra. Esta força em que me apetece mergulhar, ouvir o seu silêncio calar o meu, deixar-me abandonar das minhas memórias, sentires e razões. Deixar-me à deriva do seu ondular, embalar-me na sua música, adormecer de mim e acordar outra.
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One apple a day
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