Eva me chamaste
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
Fizeste das minhas costas o teu piano
Dos teus desenhos as minhas curvas
Da minha boca a tua maçã
Dos meus olhos o teu mar
Do meu mundo os teus braços
(...)
26 setembro 2010
Há dias em que me apetece mandar tudo à merda. Hoje é o dia. Apetece-me atirar para os braços do primeiro que se me atravessar à frente, que já se atravessou, e que já mandei passear, não me apetecem aqueles braços. Por muito que gostasse de ser doutra maneira, não sou, não sou capaz. Agora volta a insistir, sem perceber que não quero o que ele quer, que na verdade não quero nada. Quero ficar sozinha, quero dormir e esquecer. Esquecer-me que existi sem saber como ou porquê, esquecer-me porque não quero tomar café com quem insiste em se me atravessar à frente, sem perceber que não me diz nada, que quero ficar no meu canto e fazer de mulherzinha fraquinha a quem tudo derruba e tira vontade, a quem tudo faz desmanchar sem saber refazer, e hoje, sem saber até disfarçar. Detesto essas mulherzinhas.
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One apple a day
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2 comentários:
Eu preciso tanto de algo novo e feliz...
Eu também agradecia, mas não está nada fácil, mesmo nada. ;)
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