Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

16 novembro 2012

diz que não sabe do medo da morte do amor
diz que tem medo da morte do amor
diz que o amor é morte é medo
diz que a morte é medo é amor
diz que não sabe

Alejandra Pizarnik

[E eu também. Não sei, não sei nada. Só sei que gosto da poesia desta autora que até há pouco tempo me era desconhecida.]

2 comentários:

Anónimo disse...

tambem nao sei de nada, e esta poesia é muito triste. muito. Lembro me de sentir no passado, este frio escuro como quem esta perdido na noite
. n.

Eva disse...

É normalmente onde nos perdemos que nos vamos encontrar. Não achei este poema triste apenas me traduz que nao sabemos nada do amor, do medo de o perder, de nao ser amor se não houver esse medo do fim dele. Esse fim, e esse medo, fazem parte do amor como o amor está presente nos nossos medos de todos os pequenos fins. Foi assim que o li n. .