Eva me chamaste

Fizeste das minhas costas o teu piano

Dos teus desenhos as minhas curvas

Da minha boca a tua maçã

Dos meus olhos o teu mar

Do meu mundo os teus braços


(...)

12 novembro 2012

[houve alturas em que te lembravas a meio dos jantares, ou do que fosse, e me mandavas um mail, uma mensagem, uma palavra sem som mas de presença, da minha presença em ti. agora lembro-me disso, em flashes de memória que arranham, e depois visita-me o que me dizias há não tanto tempo assim, que há uma altura certa para tudo, que tudo tem um prazo para acontecer, e eu não sei onde me perdi nesse prazo, nessa validade que não vi passar, nesse prazo que não senti passar-me, que não sinto, não sinto ainda nada errado, fora de prazo válido. deve haver algo de errado em mim, porque já não estou presente em ti na ausência... já não não há gestos, devem ter passado a validade sem eu saber, porque os meus devem ter falta disso, de prazo, continuam como se o tempo não os gastasse, como se o vento não os arrastasse para o passado de nós. para o meu passado de nós, que não passou, que não me passou.]

2 comentários:

Anónimo disse...

Eva,Eva,ainda continuas mal de amores?
Desperdiças o teu tempo com quem não te merece.
Esquece,quem provávelmente já te esqueceu,vira a página que já leste,existem muitas mais por leres,senão um dia olhas para trás e vês que desperdiças-te o teu tempo.Esse tempo já passou,se por ventura essa pessoa volta-se,já não era igual ao que foi no passado,tudo tem um tempo.
Desculpa dizer-te isto,mas a vida é mesmo assim,não fiques presa ao passado,vive o presente e melhora o futuro.
Beijo amigo.Margarida

Eva disse...

pois a vida é mesmo assim...
mas há corações mais teimosos que outros...